InTRODUÇÃOO câncer de esôfago apresenta-se como uma das neoplasias mais freqüentes e letais. Nas últimas décadas sua incidência vem aumentando consideravelmente com altas taxas de mortalidade em vários países. A doença predomina em faixas etárias avançadas, com maior ocorrência entre a sexta e sétima década de vida, e no sexo masculino, com razão de 4:1 em relação ao minino .Sua incidência varia geograficamente. É alta sobretudo em países como a China, Japão, Turquia, Cingapura A taxa de sobrevida geral após cinco anos é de aproximadamente 10% nas populações ocidentais, em contraste com a de 4% observada na década de 1970 . Apesar desta melhora na sobrevida, seu prognóstico continua insatisfatório e seu tratamento merece novos estudos na busca de melhores resultados.A classificação TNM é utilizada para determinar o grau de disseminação da doença e auxiliar na estimativa do prognóstico, levando em consideração principalmente o número de linfonodos acometidos. Kunisaki et al. 15 , através de 113 esofagectomias, compararam 5 métodos de estadiamento diferentes, observando que os que consideravam o número de linfonodos acometidos ao invés dos padrões de distribuição anatômica das metástases linfonodais, obtiveram melhor relação entre estadiamento e prognóstico. A presença de metástases linfonodais é vista, em muitos estudos, como um fator prognóstico independente. Estes estudos ressaltam a grande importância da realização de estadiamento linfonodal o mais acurado possível.Os métodos atualmente utilizados para ele no pré-operatório são o ultrassom endoscópico, tomografia computadorizada helicoidal e a tomografia com emissão de pósitrons. Ainda assim, estes métodos apresentam baixa