O câncer de próstata é uma das neoplasias de maior impacto na população masculina brasileira, sendo o câncer mais incidente em homens no Brasil e o segundo no mundo. Os fatores de riscos do câncer de próstata, estão diretamente relacionados à heterogeneidade clínica, variando entre as formas leves às mais agressivas. Sendo assim, o objetivo deste trabalho é apresentar os principais métodos de diagnóstico e tratamento para a neoplasia de próstata. Para tanto, foi realizado uma revisão de literatura utilizando a ferramenta de pesquisa da EBSCO nas bases de dados da MEDLINE, Academic Search Ultimate, CINAHL, SPORTDiscus, Psychology and Behavioral Sciences Collection e Science & Technology Collection, CAPES, Pubmed e Scielo. O levantamento bibliográfico nos permite sugerir que etiologia do câncer de próstata é observada devido à instabilidade genética, que ocasiona a desregulação do ciclo celular e a proliferação clonal de células defeituosas. Para a detecção da doença, os principais métodos utilizados são: exame de sangue antígeno prostático específico a partir dos 40 anos, exame digital retal, ultrassom via abdominal, ultrassom transretal e biópsia. Dentre as opções padrão de terapêuticas, incluem-se vigilância ativa, prostatovesiculectomia radical, hormonioterapia, radioterapia, prostatectomia radical. Pelo levantamento de dados realizado, foi possível concluir que a neoplasia de próstata se torna mais prevalente com o envelhecimento, embora o estilo de vida possa influenciar no aparecimento da patologia. Com relação ao tratamento mais adequado, é necessária uma avaliação individualizada, pois cada caso exige uma tomada de decisão única adaptada ao estado de saúde do paciente, o qual pode incluir dentre outros recursos, associação de técnicas cirúrgicas, radiação e quimioterapia.