A malária, uma parasitose de grande impacto na saúde pública mundial, está associada a sequelas neurológicas, cognitivas e comportamentais em humanos e modelos experimentais murinos, principalmente, nas formas graves da doença e sobretudo na malária cerebral. Entretanto, danos cognitivos manifestos como sequelas da malária humana são observados mesmo após episódios de malária não grave, e até após infecções assintomáticas. Embora pouco documentadas, tais consequências da doença são também relatadas em estudos sobre malária não grave em modelo experimental murino. Aqui, abordaremos as sequelas cognitivo-comportamentais associadas às malárias não graves humana e murina e no comprometimento da homeostasia cognitiva em infecções assintomáticas.