Trevisan Gil, pela autorização para execução deste trabalho. A nutricionista Sonia Trecco pela amizade, confiança e apoio que foram essenciais na minha trilha. As nutricionistas companheiras do Serviço de Atendimento Ambulatorial (Mara, Karin, Luciana, Michelle e Alessandra) e ex-companheira Eliener pela solidariedade. A Maria Aparecida Gonçalves -Cidinha, amiga e companheira de trabalho que manteve a ordem da minha agenda e do ambulatório para que todos os compromissos pudessem ser cumpridos. A toda equipe da DND pelas diversas manifestações de incentivo.A Mariane Takesian pela contribuição durante o período de coleta de dados e às nutricionistas capacitandas que estiveram comigo durante todo este período.A equipe de atendimento da Divisão de Clínica Cirúrgica II do ICHC-FMUSP, médicos, enfermeiras, psicólogas, nutricionistas e assistentes sociais, inclusive Mariana Ferreira e Dirce Venâncio, que não estão mais no Serviço, pelas discussões e reflexões que deram suporte a parte dos escritos neste trabalho. Considerou-se aderente o indivíduo que compareceu a quatro ou mais consultas nutricionais nos 12 primeiros meses após a cirurgia. Para estimar a associação da adesão ao seguimento nutricional pós-cirúrgico com os fatores idade, sexo, estado conjugal, escolaridade, situação empregatícia, distância entre a residência e o hospital, estratégias para perda de peso no período pré-operatório, índice de massa corpórea (IMC) no pré-cirúrgico imediato, presença de comorbidades e duração da internação após a cirurgia, foram calculadas as Razões de Prevalência (RP) e os intervalos de 95% de confiança (IC 95%); para a análise ajustada utilizou-se regressão múltipla de Poisson. Resultados: A população de estudo foi caracterizada pelo predomínio de mulheres (80,9%), pela média de idade de 44,4 anos (±11,6), pela média de IMC pré-operatório de 47,2kg/m 2 (±6,16) e 78,4% dos participantes apresentaram uma ou mais comorbidades. Convivência com companheiro foi relatada por 51,5% da população, 41,9% referiram ter ensino fundamental incompleto como nível de escolaridade, 50,9% não possuíam atividade remunerada, 44,7% residiam à distância de até 16 km do hospital e 11,6% ficaram internados por seis ou mais dias após a cirurgia. A prevalência de adesão nessa população foi de 56,0% (IC 95% 49,7-62,3). A análise multivariada revelou que somente duração da internação maior ou igual a seis dias foi associada à adesão ao seguimento nutricional pós-cirúrgico (RP=1,46 IC 95% 1,15-1,86). Conclusões: A prevalência de adesão encontrada nesta população foi semelhante às dos estudos internacionais, mas menor do que a prevalência mínima de 75% recomendada para que o centro seja reconhecido como de excelência em cirurgia bariátrica. Os indivíduos que ficaram internados por mais tempo no pós-cirúrgico mostraram-se significantemente mais aderentes ao seguimento nutricional, podendo sugerir que o maior contato desses com a equipe multiprofissional pode ter contribuído para aumentar a percepção da gravidade da doença e da necessidade de cuidados cont...