Impact of treatment for fecal incontinence on constipation symptoms

Abstract

Defecatory symptoms, such as a sense of incomplete emptying and straining with bowel movements, are paradoxically present in women with fecal incontinence. Treatments for fecal incontinence, such as loperamide and biofeedback, can worsen or improve defecatory symptoms, respectively. The primary aim of this study was to compare changes in constipation symptoms in women undergoing treatment for fecal incontinence with education only, loperamide, anal muscle exercises with biofeedback or both loperamide and biofeedback. Our secondary aim was to compare changes in constipation symptoms among responders and nonresponders to fecal incontinence treatment. STUDY DESIGN: This was a planned secondary analysis of a randomized controlled trial comparing 2 first-line therapies for fecal incontinence in a 2 Â 2 factorial design. Women with at least monthly fecal incontinence and normal stool consistency were randomized to 4 groups:(1) oral placebo plus education only, (2) oral loperamide plus education only, (3) placebo plus anorectal manometry-assisted biofeedback, and (4) loperamide plus biofeedback. Defecatory symptoms were measured using the Patient Assessment of Constipation Symptoms questionnaire at baseline, 12 weeks, and 24 weeks. The Patient Assessment of Constipation Symptoms consists of 12 items that contribute to a global score and 3 subscales: stool characteristics/symptoms (hardness of stool, size of stool, straining, inability to pass stool), rectal symptoms (burning, pain, bleeding, incomplete bowel movement), and abdominal symptoms (discomfort, pain, bloating, cramps). Scores for each subscale as well as the global score range from 0 (no symptoms) to 4 (maximum score), with negative change scores representing improvement in defecatory symptoms. Responders to fecal incontinence treatment were defined as women with a minimally important clinical improvement of !5 points on the St Mark's (Vaizey) scale between baseline and 24 weeks. Intent-to-treat

Coexistence of Fecal Incontinence and Constipation

“…The treatment of CS is usually associated with improvement of the coexisting FI; it is therefore advisable to carefully assess and correct the underlying causes of the difficult hindgut emptying [28][29][30]43]. By contrast, the treatment of FI does not appear to be effective in relieving CS symptoms and their impact on QoL [44].…”

“…Behavioral interventions as well as dietary modifications have not demonstrated certain improvements in patient with CS and FI [45]. Good results have, however, been reported for pelvic floor rehabilitation (especially biofeedback) in the presence of both muscle deficits and dyssynergic defecation [44,46,47].…”

Avaliação da qualidade de vida em pacientes submetidos a neuromodulação sacral para incontinência fecal

“…Na tentativa de objetivar os sintomas e avaliar a evolução tanto da doença, como do tratamento, utilizam-se escalas. A mais usualmente utilizada é a escala de Jorge Wexner (Escala de graduação da incontinência de Wexner), que é composta por seis itens, com pontuação de 0 a 20 pontos, que classifica a IF em leve (1-7) moderada (8)(9)(10)(11)(12)(13)(14) grave (15)(16)(17)(18)(19)(20). Leva em consideração a frequência das perdas (fezes sólidas, líquidas ou gases), o uso ou não de fraldas ou absorventes e o impacto na vida do indivíduo, sua aplicação se refere à frequência dos acontecimentos dentro de um mês 1 .…”

“…Nesses casos, a loperamida, opioide sintético que inibe o peristaltismo intestinal aumentando o tempo de trânsito oral-cecal, vem como primeira linha de tratamento. Esta medicação é bem tolerada pelos pacientes e em seu mecanismo de ação aumenta a pressão de repouso do esfíncter interno e diminui o tempo de trânsito colônico 5 , mas pode aumentar ou iniciar sintomas de constipação intestinal 18 . Para os pacientes que constipam após as medidas iniciais ou aqueles com perdas de grande volume de fezes sólidas, são indicadas medidas que promovem o esvaziamento da ampola retal, como: irrigação transanal, enema de fosfatos ou supositórios de glicerina 19 .…”

“…Casos refratários ao manejo comportamental e medicamentoso podem se beneficiar do biofeedback anorretal que visa o ganho da força muscular, coordenação motora e consciência corporal dos músculos do assoalho pélvico, em contrapartida o biofeedback anorretal possui algumas contraindicações como: condições psiquiátricas, danos neurológicos, IF por transbordamento e pacientes com danos severos no reto e/ou esfíncteres. A comparação entre medicamentos constipantes e biofeedback anorretal demonstrou que os medicamentos reduzem os episódios de incontinência e melhoraram os sintomas e a qualidade de vida, mas podem exacerbar os sintomas de constipação, já a fisioterapia do assoalho pélvico e o biofeedback anorretal demonstraram melhorar os sintomas defecatórios, como esforço e imobilização para evacuar 18,20 . Estudo recente mostrou que pacientes com esclerose múltipla foram beneficiados pelo tratamento de biofeedback anorretal com melhora dos sintomas intestinais, aumento da resistência à fadiga da musculatura e diminuição de sintomas de depressão 21 .…”