Os genéricos entraram em vigor em 1999 a partir da lei 9.787. Entretanto, 20 anos depois, questiona-se se essa seria uma substituição segura e eficaz para os ditos medicamentos referência. Sabe-se que para a aprovação do genérico pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária é necessário passar pelo teste de biodisponibilidade - o que deveria sanar quaisquer dúvidas acerca da qualidade do medicamento. Este presente estudo tem como objetivo fazer uma revisão bibliográfica sobre o tema, focando no teste de biodisponibilidade e na segurança dos medicamentos genéricos quando comparados com os de referência de janela terapêutica curta. Foi realizado um levantamento bibliográfico no ano de 2019, nas bases de dados Scielo, Medline e Lilacs, buscando os termos medicamento genérico, medicamento referência, bioequivalência, segurança, janela terapêutica. Concluiu-se que para medicamentos de faixa terapêutica estreita, a prescrição do medicamento referência é de maior seguridade, visto que o genérico pode ultrapassar tal faixa - causando efeitos colaterais indesejáveis e até toxicidade - ou nem atingi-la, sendo ineficaz.