A saúde mental é fundamental para o bem-estar emocional, psicológico e social, sendo essencial para o funcionamento diário. A ruptura desse estado pode levar a transtornos mentais, condição prevalente entre estudantes de medicina em comparação com a população geral de estudantes universitários. Fatores como a intensa carga de estudos, competição por alto desempenho e contato frequente com situações de sofrimento contribuem significativamente para essa realidade. Objetivo: Identificar a etiologia, prevalência e principais transtornos mentais entre estudantes de medicina. Método: Foi realizada uma revisão bibliográfica exploratória e descritiva. Foram selecionados artigos publicados em português de 2019 a 2020 nas bases de dados Medline, Embase, SciELO, PUBMED, Science Direct, Periódicos Caps, LILACS e NLM. Resultados e Discussão: A prevalência de transtornos mentais comuns (TMC) entre estudantes de Medicina em Salvador variou de 39,7%, com taxas específicas de 47,4% no ciclo básico, 40,3% no ciclo clínico e 12,3% no internato. Fatores associados incluíram sedentarismo, tabagismo, uso de substâncias para melhorar o desempenho acadêmico, má qualidade do sono e ideação suicida. A pandemia de COVID-19 exacerbou esses desafios, aumentando níveis de ansiedade e estresse. Considerações: Este estudo sublinha a urgência de intervenções institucionais para promover o bem-estar dos estudantes de medicina, reduzir fatores de estresse e superar o estigma em relação aos problemas mentais. Tais medidas são cruciais para garantir um futuro profissional saudável e resiliente aos futuros médicos, além de melhorar a qualidade do cuidado oferecido aos pacientes.