Atualmente, tem-se voltado a atenção para o consumo de Ômega3 (w3) e 6 (w6), visto que são fundamentais para diversas funções no organismo. Os dois atuam em equilíbrio e de forma antagônicas, o w3 consegue suprimir a resposta inflamatória e o w6 aumentar esse processo. Entretanto, quando se há um consumo desproporcional ao que é indicado (aumento do consumo de w6) pode-se inibir a supressão sobre a modulação da resposta inflamatória. Este estudo teve como objetivo levantar dados por meio de uma revisão integrativa da literatura acerca do consumo de ácidos graxos ômegas w3 e w6 no Brasil. A estratégia de busca aconteceu por meio do diretório de revistas Scientific Electronic Library Online (SciELO) e na base de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MedLine). No processo de busca, utilizou-se o operador booleano AND na associação dos seguintes descritores: Ácido Graxos; Ácidos graxos ômega-3; Ácidos graxos ômega-6; Doenças Crônicas. Foram utilizados como referência estudos publicados nos últimos 7 anos, a amostra final foi composta por 10 artigos. Com base nos resultados, o w3 têm a capacidade auxiliar na prevenção do aparecimento de doenças crônicas, por modular a supressão de componentes inflamatórios, além de auxiliar na prevenção de doenças cardiovasculares. Entretanto, o consumo do Ômega 3 pela população Brasileira ainda se mostra longe dos parâmetros de indicação. Além do que, a razão entre w6 e w3 é bastante desproporcional às medidas indicadas pelas organizações sanitárias do mundo.