Além do conhecimento técnico, a atuação profissional requer competências pessoais e sociais. O presente trabalho objetivou comparar o repertório de habilidades sociais dos estudantes de início e fim dos cursos de Psicologia e Enfermagem de uma instituição pública brasileira. Cento e trinta e nove estudantes universitários responderam a um questionário inicial e ao Inventário de Habilidades Sociais - IHS-Del-Prette. Os resultados indicaram correlações entre tempo de curso e quantidade de atividades acadêmicas e habilidades sociais específicas. Os estudantes de Enfermagem apresentaram maiores índices de habilidades sociais que os de Psicologia. Os estudantes que participavam em atividades acadêmicas, aqueles que já haviam ingressado em outros cursos e as mulheres também apresentaram escores maiores em fatores específicos. Conclui-se que experiências como atividades práticas dos currículos dos cursos, ingresso em outros cursos e a participação em atividades acadêmicas, além de papéis de gênero, podem afetar o desenvolvimento das habilidades sociais.