As análises estatísticas foram realizadas no software Statistic Package for the Social Sciences (SPSS), versão 21.0. Resultados: participaram 100 bombeiros militares. Houve predominância do sexo masculino (86%), idade entre 30 e 39 anos (65%), casados (68%), renda familiar de 6 a 9 salários (56%), nível superior (47%), afastamentos de saúde (49%), consumo de álcool (68%) e de tabaco (9%). Dentre os itens do instrumento de estresse o item "Fico irritado com discriminação/favoritismo no meu ambiente de trabalho" obteve a média mais elevada (3,02) e a propensão ao estresse ocupacional representou 31% dos participantes. Conclusão: a descrição do perfil de bombeiros militares permitiu conhecer alguns aspectos deste profissional, que pode contribuir para o entendimento na avaliação do processo saúde-doença. Quase um terço da amostra apresentou média elevada para o estresse no trabalho, e o item da escala de estresse mais afetado foi a discriminação e/ou favoritismo no trabalho. Os resultados indicam a necessidade de ações para redução do estresse no trabalho do bombeiro, considerando as repercussões negativas.