Objetivo: Verificar a importância do farmacêutico no acompanhamento clínico na Unidade de Terapia Intensiva, por meio de uma revisão de literatura. Método: E#ste estudo foi do tipo revisão integrativa de literatura, de abordagem qualitativa. As bases de dados consultadas foram: LILACS, SciELO, PUBMED/MEDLINE. Foram utilizados como critérios de inclusão: artigos, a partir de 2018, em língua portuguesa, sobre o acompanhamento clínico do farmacêutico na UTI. Foram excluídos os estudos duplicados, que não responderam aos objetivos, monografias, dissertações, teses e revisões de literatura. Resultados: A atuação do farmacêutico nas unidades de terapia intensiva (UTI) é considerada uma prática fundamental para a segurança e eficácia no manejo de pacientes críticos, e potencializa o tratamento. No entanto, apesar da evidência de que o acompanhamento farmacoterapêutico nas UTIs proporciona benefícios, existem desafios em integrar completamente o farmacêutico na equipe multidisciplinar. A integração do farmacêutico nas UTIs também fortalece o vínculo entre os profissionais de saúde, e contribui para uma cultura de trabalho colaborativa. Outro aspecto importante da atuação do farmacêutico na UTI é a gestão de medicamentos de alto risco. Nesse contexto, o farmacêutico também tem um papel importante na educação da equipe de saúde, fornecendo orientações sobre o uso racional de medicamentos, prevenindo o uso inadequado e promovendo a adesão a protocolos clínicos atualizados. Conclusão: A presença do farmacêutico nas UTIs desempenha um papel fundamental na melhoria da segurança do paciente e na eficácia da terapêutica. Portanto, é evidente que a participação ativa do farmacêutico nas UTIs fortalece a qualidade do atendimento prestado, onde também promove uma gestão mais eficaz dos tratamentos.
Descritores: Farmacêutico. Unidade de Terapia Intensiva. Uso de medicamentos.