Investigou-se qual o tipo de pneumatização (morfologia) do seio esfenoidal é mais comum em pacientes com fissura labiopalatina. Revisão de literatura: A estrutura metodológica utilizada para conduzir este estudo segue a proposta do Instituto Joanna Briggs. As bases National Library of Medicine (PubMed/MEDLINE), Scopus, Embase, Web of Science e Scientific Electronic Library Online (SciELO) foram pesquisados. Dos 129 estudos iniciais, 3 foram incluídos na análise final, sendo os 3 estudos retrospectivos. A morfologia principal do seio esfenoidal mais comumente encontrado em pacientes com fissura labiopalatina é o tipo selar. As extensões mais comuns do seio esfenoidal foram pneumatização do tipo anterior, pneumatização do tipo corpo e pneumatização do processo pterigóideo. Discussão: O seio esfenoidal é o seio paranasal que apresenta mais variações em sua morfologia. Sua morfologia tem relação direta com complicações cirúrgicas importantes, como por exemplo nas cirurgias transesfenoidal e ortognática. Pacientes com fissura labiopalatina são submetidos à cirurgia ortognática para correção de discrepâncias ósseas dos maxilares. Conclusão: Este estudo revelou que o tipo mais frequente do seio esfenoidal em pacientes com fissura labiopalatina é do tipo selar. O tipo selar se estende além da parede anterior da sela túrcica e a pneumatização do processo pterigóideo se estende lateralmente entre o forame redondo e canal vidiano e inferiormente no processo pterigóideo. A morfologia do seio esfenoidal tem relação direta com procedimentos cirúrgicos que manipulam a região como por exemplo as cirurgias transesfenoidal e ortognática. Extensões que podem ser abordadas em cirurgias na região do seio esfenoidal.