Importância do diagnóstico laboratorial para a sífilis congênita no pré-natal

Abstract

Este estudo foi proposto com o objetivo de analisar a partir de uma revisão da literatura nacional, a importância do diagnóstico laboratorial para a sífilis congênita no pré-natal no Brasil no período de 2002 a 2016. Buscando identificar como anda a relação de sífilis congênita, sua epidemiologia, as medidas tomadas no pré-natal e seu diagnóstico laboratorial, descrevendo os efeitos nocivos da sífilis congênita na sociedade brasileira. Realizou-se um estudo utilizando-se a pesquisa bibliográfica quantitativa que auxilie a defesa da realização do diagnóstico da sífilis congênita no pré-natal. Realizando revisão da literatura nacional em bancos de dados, sendo selecionados artigos publicados nos últimos anos, abordando a sífilis congênita dentre outras coisas. A sífilis congênita é o resultado da disseminação hematogênica do Treponema pallidum, da gestante infectada não tratada ou inadequadamente tratada para o seu concepto, por via transplacentária. As considerações finais desse estudo é que a sífilis congênita é um problema de saúde nacional, ainda hoje pouco controlado, sendo necessário o acesso dos meios de prevenção, controle, informação e diagnósticos laboratoriais no pré-natal disponível e efetivamente pleno para a saúde das gestantes.

Impacto da pandemia de Covid-19 na incidência de sífilis gestacional no município de Juazeiro-BA

“…Em relação à fase clínica da doença no momento do diagnóstico, percebeu-se que no município de Juazeiro-BA a sífilis secundária representou o maior número de casos, seguido da sífilis primária, terciária e latente. Embora o risco de transmissão vertical exista em todas as fases da gestação e fases clínicas da infecção, a maior probabilidade acontece nas fases iniciais da doença, com taxas de 70-100% nas fases primária e secundária da sífilis, 40% na latente e 10% na tardia (Arruda et al, 2020).…”

Incidência e mortalidade da sífilis congênita: Um estudo de série temporal

“…A qualidade na atenção ao pré-natal é uma estratégia importante na diminuição do número de casos de SC, podendo ter forte relação com os desfechos perinatais negativo, além de identificar e controlar outros fatores de riscos para a saúde materno-infantil (Carvalho & Brito, 2014;Arruda & Ramos, 2020). A privação da dessa assistência, pode aumentar em até cinco vezes a mortalidade perinatal (Magalhães et al, 2013).…”

“…Sífilis Congênita -SC ocorre por meio da disseminação hematogênica do T. pallidum da mãe para o feto, em qualquer momento da gestação, independente do estágio clínico da doença, em gestante não tratada ou tratada de forma inadequada, e nestes casos, transmissão por via transplacentária ou durante o parto (Barbosa et al, 2017;Moreira et al, 2017;Arruda & Ramos, 2020). Nesse contexto, o risco de transmissão da doença para o feto está relacionado com o estágio da infecção materna e do período gestacional em que o feto é exposto, sendo menor em fases iniciais da gestação (Brasil, 2018a).…”

Assistência De Saúde Frente a Sífilis Congênita: Uma Revisão Integrativa

“…O risco de transmissão vertical da sífilis varia de 30% a 100%, dependendo da fase clínica da doença na gestante. Em aproximadamente 40% das infecções intrauterinas não tratadas ocorre o aborto espontâneo ou a morte perinatal (ARRUDA & RAMOS, 2020).…”