“…Barboza 6 afirma que "a comunicação efetiva deve ser aplicada em todas as áreas da saúde, quando abordada de forma empática promove melhorias tanto no paciente quanto nos familiares e equipe de profissionais envolvida", mas, em se tratando de pacientes oncológicos, o mais prudente é ter cuidado na hora de se comunicar, pois esse tipo de paciente se encontra em um dos (se não o mais) momentos mais delicados de sua vida, e algumas informações podem incutir abalo psicológico que afete-o negativamente quanto ao câncer [6][7] .Os pacientes que sofrem com o câncer precisam ter sua dor aliviada em todos os estágios da doença, esta que ocorre em pouco menos do que um terço dos pacientes que ficam sob quimioterapia, e, de modo subalterno, os que estão com a doença avançada, mais de dois terços deles sentem dor e sua luta consiste unicamente em combater essa dor assim como outros sintomas [7][8] . Devido a dor ser um fenômeno complexo, multifatorial e difícil de se avaliar, ela possui um caráter subjetivo, e cada paciente aprende a utilizar o termo "dor" mediante suas experiências traumáticas, o que reforça a necessidade do atendimento humanizado em pacientes sob tratamento do câncer, seja em estado avançado ou não 7,9 .…”