A leucemia é uma das principais neoplasias malignas responsáveis por óbitos em crianças no Brasil, ocasionada pela alteração no processo de produção e diferenciação de células hematopoéticas localizadas na medula óssea (MO). As leucemias linfóides agudas são caracterizadas por apresentarem uma maior agressividade, uma rápida progressão, sendo predominante em crianças com idade entre 2 e 5 anos e responsáveis por 80% das leucemias em pacientes pediátricos, enquanto as leucemias mieloides agudas representam em torno de 15% a 20% dos casos de leucemias agudas infantis e 80% dos casos em adultos. Um dos principais exames de triagem que podem indicar o caminho para o diagnóstico diferencial da leucemia é o hemograma. As alterações quantitativas e qualitativas celulares já podem ser o meio pelo qual exames como mielograma, imunofenotipagem e análise citogenética podem ser solicitados. As formas de tratamento incluem a quimioterapia, o transplante de medula óssea e a imunoterapia. Com o conhecimento básico dos mecanismos e por meio de análises hematológicas, e citogenéticas, a equipe médica será capaz de decidir com exatidão qual a melhor forma e intensidade de tratamento, tendo a quimioterapia e transplante de células-tronco como principais escolhas devido a seu índice de sucesso.