A asma é uma doença atópica de característica inflamatória, definida pela história de sintomas respiratórios associados à limitação variável do fluxo aéreo. A terapêutica do uso dos espaçadores tende a ser referência no tratamento infantil, já que as crianças, geralmente, não conseguem coordenar tempo e padrão recomendados de respiração durante o uso dos dispositivos inalatórios. Partindo dessa premissa, acoplado ao inalador de spray, o uso do espaçador otimiza a terapêutica medicamentosa, chegando maior quantidade de medicação aos pulmões, além de minimizar a deposição orofaríngea. O objetivo do presente tratou-se de pesquisar a utilização e eficácia de dispositivos inalatórios padronizados e personalizados, a fim de minimizar custos e otimizar o custo-efetividade frente a crianças com asma. Trata-se de uma revisão narrativa, com base em pesquisa bibliográfica atualizada para artigos indexados. Para o embasamento teórico, foram realizadas consultas nas bases de dados de pesquisa científica: Scielo, Pubmed e MEDLINE. Verificou-se que este cenário impacta diretamente no orçamento da saúde e na qualidade de vida individual e familiar. O tratamento da asma deve ser personalizado, visando efetivo controle da doença e minimização de exacerbações, de efeitos adversos e de perda da função pulmonar. Outrossim, educação do paciente, plano de ação, revisão do dispositivo e técnica merecem revisão a cada consulta. Dada a dificuldade de administração terapêutica por via inalatória em alguns grupos populacionais, como é o caso das crianças asmáticas, dispõe-se o espaçador ou aerocâmaras, dispositivo de adaptação ao inalador.