Resumo
Objetivo Os objetivos desse artigo são avaliar as influências das características pessoais na magnificação radiográfica e identificar o método de maior acurácia e o mais adequado.
Métodos Durante o exame radiográfico em 50 pacientes com prótese de quadril, foram coletados dados antropométricos e posicionados quatro marcadores metálicos esféricos: ao nível e lateral ao trocânter maior, na sínfise púbica, ao nível do trocânter maior entre as coxas, sobre a mesa do exame. A cabeça da prótese é o melhor marcador radiográfico interno e foi o nosso parâmetro de calibragem. Dois avaliadores mediram as imagens desses marcadores para análise de resultados.
Resultados Foram selecionados 50 participantes, sendo 19 do sexo masculino. Houve diferença de magnificação entre os sexos na posição sínfise púbica. As outras características pessoais avaliadas (peso, altura e índice de massa corpórea) tiveram correlação fraca. A maior acurácia do marcador foi no trocânter maior, entre 68,4 e 78,9%, visualizado em apenas 19 radiografias. O marcador entre as coxas obteve acurácia entre 30 e 46% e foi visualizado em todas as radiografias.
Conclusão Das características pessoais, apenas o sexo influencia a magnificação e somente na posição da sínfise púbica. Sugerimos padronizar o uso de duas esferas: no trocanter maior, pela maior acurácia, e entre as coxas, por ser o mais adequado e com melhor visibilidade em todas radiografias.