Incidência de efeitos tardios do tratamento oncológico em sobreviventes de câncer infanto-juvenil

Abstract

1. Efeitos tardios. 2. Sobrevivência. 3. Câncer infantojuvenil DEDICATÓRIA Dedico este trabalho à pequena Deborah, bênção e herança minha e do Filipe, que, todos os dias, me ensina e me lembra sobre a inexatidão, a subjetividade e a formidável beleza da existência humana, outorgada pelo Criador. AGRADECIMENTOSAo Soberano, Altíssimo e Grande Deus: por meio do qual e para qual, todas as coisas subsistem e permanecem, por sua infinita graça em me conceder fôlego de vida, sustento e força em todas as empreitadas da jornada, inclusive nesta de me aperfeiçoar e aprimorar no cuidado dos nossos pacientes.Ao Filipe: por ser amparo, porto seguro, cúmplice, ouvidos, ombros em cada passo que tenho dado desde que nos conhecemos, e por dividir o caminhar comigo.À minha mãe Amani: sem seu cuidado e esforço imenso em me dar boa formação, educação e caráter, eu jamais teria chegado aonde cheguei.Ao meu irmão Rafael e toda a nossa família: por todo apoio e presença que nunca faltaram em me motivar e impulsionar na trajetória de estudos e trabalho.Ao professor Carlos Scrideli: por ter enxergado, compartilhado e orientado esse projeto que tanto sonhei, e pelo empenho em melhorar a assistência oferecida aos sobreviventes do HCFMRP.Aos doutores José Bernardes, Elvis Valera, Maristella Bergamo, Bianca Mori e Ricardo Defavery: por trazerem contribuições valiosas à minha formação em oncologia pediátrica, cada um à sua maneira, e por me socorrerem muitas vezes até hoje.

Qualidade de vida de crianças e adolescentes com neoplasias malignas

“…Os procedimentos diagnósticos e terapêuticos podem ser um importante fator gerador de ansiedade e medo, e os domínios cognitivos podem ser amplamente afetados, principalmente quando na faixa da adolescência. Nesse sentido, o presente estudo pode observar que na faixa infantojuvenil, a ansiedade frente aos procedimentos e as dificuldades cognitivas foram os principais pontos de impacto na qualidade de vida, podendo ser relacionado aos efeitos tardios do tratamento oncológico (DA SILVAMATTOS, 2022;MARTINS, 2022).Analisando os domínios que pouco interferiram na qualidade de vida das crianças e adolescentes entrevistados, a percepção da aparência física se mostrou como o de menor impacto nas faixas etárias até 12 anos, dado também apontado em estudo sobre as dificuldades enfrentadas para o desenvolvimento social e pessoal de adolescentes com câncer em um hospital de São Paulo(COSTA et al, 2022). Outros domínios que apresentaram pouca influência na QVRS nesse estudo foram a dor e ferimentos e o domínio náuseas, esse achado é paradoxal na literatura, havendo relatos que corroboram com esses estudos e outros não(MARTINS, 2022;SOUSA, 2022;BATALHA;FERNANDES; CAMPOS, 2015;RAFAEL;DE MACEDO;NEVES, 2022;PAULA, 2012).…”