O forame oval patente se caracteriza como um defeito na estrutura cardíaca, no qual após o nascimento um orifício permanece aberto comunicando as câmaras atriais direita e esquerda. Na vida intra-uterina essa abertura é importante para a correta oxigenação e circulação sanguínea do feto, mas se essa comunicação entre os átrios persistir aberta durante a vida adulta, pode resultar em diversas complicações para o indivíduo, principalmente neurológicas e embólicas, como o AVC. O objetivo do estudo é abordar as características fisiopatológicas e anatômicas do FOP, incidência, riscos, diagnóstico, formas de tratamento e a presença dessa patologia na infância. Trata-se de uma revisão narrativa, com foco em artigos publicados entre 2013 e 2023, nas bases de dados Scielo, Lilacs, Pubmed e Google Acadêmico, com utilização dos descritores “Forame Oval Patente”, “Cardiologia”, “Pediatria”, “Cardiopatia Congênita” em língua portuguesa e inglesa. Conclui-se que o FOP é incidente em 15% da população, as crianças são mais assintomáticas e quanto maior a idade maior o risco de complicações. O diagnóstico pode ser obtido por meio de exames de imagem como o ecocardiograma e os métodos de tratamento podem ser medicamentosos ou procedimentos cirúrgicos, dependendo da idade e do estado em que o paciente se encontra.