Inclusion of palliative care teaching in medical schools in Brazil

Abstract

Introduction: The palliative care (PC) approach is a care modality recommended by the World Health Organization. Suffering and the process of dying are present in everyday clinical practice, affecting people with life-threatening diseases. However, the predominant model of teaching in Brazilian medical schools does not include palliative care. Objectives: The aim of the study was to get to know the Brazilian medical schools that include PC in their curriculum, and how it has been taught. Methods: Descriptive and exploratory study, carried out by searching for medical schools with disciplines in PC, through the analysis of the course syllabi available in the curricular matrices on the official websites of higher education institutions from August to December 2018. They were analyzed considering the offered period of the PC content, workload, scenario, and type of discipline (elective or mandatory). Results: 315 schools registered with the Ministry of Education were found, and only 44 of them (14%) offer courses in PC. These schools are distributed throughout 11 Brazilian states, of which 52% are located in the Southeast region, 25% in the Northeast, 18% in the South, 5% in the Midwest, and none in the North region. The predominant modality of the type of discipline in PC was mandatory in 61% of schools. Most Brazilian medical schools are private entities (57%), a similar percentage to the total number of medical schools identified with the teaching of PC. This course takes place in the 3rd and 4th years of the course; in most schools, the workload was 46,9 hours. The predominant scenario is the classroom, while some institutions provide integration between teaching community service and medical practice. The program contents are diverse, including thanatology, geriatrics and finitude, humanization, bioethics, pain, oncology and chronic diseases. Conclusion: PC education in Brazil is insufficient, which represents a barrier to the training of doctors in line with the recommendations of international entities, the National Curriculum Guidelines and legal frameworks within the scope of SUS. Investments by medical entities and government agencies are necessary to increase teaching in PC and the consequent qualification of medical training.

O ensino dos cuidados paliativos na educação médica brasileira: Uma revisão de literatura

“…Outrossim, o estudo afirma que, na Região Norte, os cursos de Medicina não ofertam disciplinas específicas voltadas ao ensino de cuidados paliativos em sua grade curricular. Apesar das diferenças encontradas, de modo geral, o ensino dos CPs no Brasil apresenta crescimento (Castro et al, 2021).…”

Bioética como estratégia condutora da Ortotanásia aos profissionais médicos com pacientes em situação de cuidados paliativos

“…Em relação ao primeiro tópico, nota-se que apesar dos avanços dos cuidados paliativos, bem como a introdução dos mesmos na educação médica brasileira, nota-se que eles ainda não atingem todas as escolas médicas do país. De acordo com Castro et al 27 das 315 faculdades de medicina cadastradas pelo Ministério da Educação apenas 44% têm uma disciplina própria de cuidados paliativos. Dessas, 67% eram obrigatórias, sendo a carga horaria média de 46,9 horas.…”

Cuidados paliativos

“…Essas iniciativas aparecem após a publicação das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) em 2014, que enfatizam a inclusão dos termos "morte" e "terminalidade da vida" em seus princípios. Embora tal medida tenha impulsionado o ensino de CP na graduação de Medicina, apenas 14% dos cursos de Medicina no país incluem CP em sua grade curricular, 7,13,[19][20][21][22] e apenas 5% apresentam uma disciplina inteiramente voltada aos CP. 20,21 Souza et al 23 demonstram que a maioria dos estudantes de Medicina tem pouco ou nenhum apoio pedagógico durante a graduação e aprende a lidar com situações de sofrimento e terminalidade na prática.…”

“…6 Em 2021, das 315 escolas médicas cadastradas no Ministério da Educação, 44 apresentavam a disciplina em matriz curricular. 7 O cuidado paliativo pode ser ofertado em diferentes contextos de assistência à saúde, desde o domicílio até o nível hospitalar, passando pelos diferentes níveis de atenção à saúde e envolvendo diferentes profissionais. Esse cuidado pode ser mais geral, focado no acompanhamento e assistência multiprofissional e com menor necessidade de apoio de insumos e equipamentos, como o que ocorre na atenção primária.…”

“…10 Além disso, o trabalho em equipe multiprofissional e a atuação para além do ambiente físico das Unidades de Saúde, incluindo o cuidado na comunidade e nos domicílios, são práticas cotidianas da atenção primária, o que traz um panorama favorável para a prática dos CP no contexto da APS. 7 Finalmente, cabe ressaltar que um dos desafios pontuados pela OMS para a oferta adequada de CP nos diferentes países recai na fragilidade do manejo adequado da dor, um dos sintomas clínicos mais prevalentes nos pacientes com indicação de CP. A prática nesse manejo torna-se então uma das competências essenciais para a área, algo também já inserido no cotidiano da APS.…”