2014
DOI: 10.1590/1415-4714.2014v17n4p872.5
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Incorporando histórias: a recomposição do corpo próprio na perspectiva de usuários de serviços de saúde mental

Abstract: O presente estudo acompanha as incidências da experiência de adoecimento na vivência de corpo próprio em pessoas que realizam tratamento em serviços de saúde mental. Por meio de abordagem clínico-qualitativa, interroga-se o papel do cuidado, do ponto de vista dos usuários, em uma possível vivificação da relação com o corpo próprio e sua contribuição na produção de novo modo de existência no cotidiano. Analisam-se as transformações vividas na relação com o corpo e as soluções encontradas para a sua recomposição. Show more

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“…A escrita pode, então, constituir um modo de defesa contra o que é vivido pelo sujeito como invasivo: uma escrita que sirva de recurso para lidar com o excesso, drenando o ruído da fala, inventando um enlace social e uma relação mais apaziguada com o corpo, tal como Joyce atesta. Muñoz et al (2014) apontam a escrita na psicose como um saber-fazer com o que se desregula, na medida em que esse recurso é capaz de articular restos da língua que requisitam o corpo. O texto, assim, possibilita delimitar um espaço vazio, produzindo uma borda e um escoamento do que é vivido como excesso.…”
Section: O Trabalho Do Analistaunclassified
“…A escrita pode, então, constituir um modo de defesa contra o que é vivido pelo sujeito como invasivo: uma escrita que sirva de recurso para lidar com o excesso, drenando o ruído da fala, inventando um enlace social e uma relação mais apaziguada com o corpo, tal como Joyce atesta. Muñoz et al (2014) apontam a escrita na psicose como um saber-fazer com o que se desregula, na medida em que esse recurso é capaz de articular restos da língua que requisitam o corpo. O texto, assim, possibilita delimitar um espaço vazio, produzindo uma borda e um escoamento do que é vivido como excesso.…”
Section: O Trabalho Do Analistaunclassified