“…A escrita pode, então, constituir um modo de defesa contra o que é vivido pelo sujeito como invasivo: uma escrita que sirva de recurso para lidar com o excesso, drenando o ruído da fala, inventando um enlace social e uma relação mais apaziguada com o corpo, tal como Joyce atesta. Muñoz et al (2014) apontam a escrita na psicose como um saber-fazer com o que se desregula, na medida em que esse recurso é capaz de articular restos da língua que requisitam o corpo. O texto, assim, possibilita delimitar um espaço vazio, produzindo uma borda e um escoamento do que é vivido como excesso.…”