As OPMEs fazem parte de uma categoria ampla de materiais utilizados na realização de procedimentos médicos, odontológicos e fisioterápicos. Atualmente é responsável por grandes avanços na prestação da assistência à saúde, em contrapartida proporciona impacto financeiro, onerando a saúde, visto serem considerados produtos de alto custo. Desta forma, a necessidade de desenvolver estratégias com objetivo de estudar e descrever a importância e atuais características do gerenciamento de OPMEs em instituições de saúde, buscando avaliar o estado atual do conhecimento e identificar benefícios, dificuldades e desafios. A revisão da literatura foi realizada a partir de bases de dados PubMed, LILACS, SCOPUS e Google Scholar, sendo incluídos artigos científicos publicados no período de 2003 a 2019. Foi verificado que as instituições hospitalares apresentam grande fragilidade gerencial, refletindo em combinação de altos custos e baixa qualidade na assistência à saúde. Com relação a gestão de OPME, existe algumas portarias, manuais e instrumentos que orientam a gestão. Contudo, é possível verificar que são diversas as dificuldades que interferem na prática. A padronização de processos, o controle do fluxo e do estoque e a capacidade de captar e processar as informações pertinentes ao processo de trabalho são requisitos fundamentais no gerenciamento de OPME. Como tendência, observou-se claramente que a utilização da tecnologia da informação, através dos sistemas de gestão em saúde, é o caminho a ser adotado. Essa afirmação é fundamentada no fato de que a pesquisa realizada mostrou que os hospitais com os modelos de gestão conjugados com eficientes sistemas de TI, tiveram os seguintes benefícios: melhoria do gerenciamento de OPMEs, melhorias relacionadas ao fluxo de comunicação, padronização de processos, produção de indicadores para a gestão, rastreabilidade de dispositivos, redução dos custos. Além disso, foi observado um maior controle no fluxo de trabalho, minimizando os riscos de roubos e fraudes no faturamento.