A partir de pesquisa bibliográfica, este trabalho investiga duas lacunas na pesquisa em comunicação e cinema no Brasil: a fraca confluência entre a crítica feminista brasileira e os estudos de mídia (principalmente de origem anglo-americana), que, aliada ao histórico não reconhecimento de raça, determina a escassez de pesquisas sobre mulheres negras; e a ausência de diálogo entre os estudos de cinema e a produção teórico-metodológica dos estudos culturais, um dos fatores responsáveis pela precariedade dos estudos de recepção cinematográfica. Ao final, como parte de exercício propositivo, são apresentados alguns indícios de mudança, com novas publicações e propostas de pesquisas nos âmbitos da representação e da recepção.