Indicadores de avaliação de desempenho de cooperativas agropecuárias: um estudo em cooperativas paulistas

Identificação de Características das Cooperativas Agropecuárias que Influenciam a Geração de Valor Adicionado

“…De acordo com Carvalho (2008), essa metodologia permitia que fosse estabelecida uma relação entre as contas contábeis por meio de determinados índices e parâmetros, com o objetivo de realizar uma análise de balanços e avaliação do aspecto econômico-financeiro das empresas. Ao passar dos anos vários estudos foram desenvolvidos em busca do aprimoramento de tais análises.…”

“…Destaca-se que os índices ROA e ROE foram calculados, entretanto, não são indicados para cooperativas (CARVALHO, 2008). Essa inadequação ocorre porque as cooperativas agropecuárias têm como objetivo atender as necessidades e aspirações econômicas de seus associados, que normalmente são obtidas por meio de um maior valor pago por seus produtos, um menor valor de venda de insumos, pela prestação de serviços e não por eventuais resultados econômicos positivos, a exemplo do lucro em outras empresas, desta forma os indicadores ROA e ROE não são indicados na análise econômica e financeira de cooperativas.…”

“…Para a compreensão da capacidade de informação dos índices que podem ser extraídos da Demonstração do Valor Adicionado torna-se necessário verificar se tal demonstração está adequada às singularidades e necessidades das cooperativas, apurando se melhorias poderiam ser realizadas em sua estrutura para que se possibilite um maior nível de informação e oportunidade das cooperativas utilizarem tal ferramenta para avaliação de seu desempenho, deixando de utilizar índices com fins lucrativos que não se enquadram a sua natureza Fonte: Carvalho (2008);Matarazzo (2010).…”

A Evolução Das Cadeias De Suprimentos E a Contribuição Do Sistema Erp

“…Figura 3 -Modelos de gestão: a) Federativa; b) cooperativa (Carvalho, M. F., 2001) São considerados três pontos chave para o planejamento federativo, sendo o primeiro: não tentar ditar "soluções" para a cadeia de suprimentos do empreendimento estendido, mas confiar nas negociações entre os parceiros da rede de suprimentos para defini-la e gerenciá-la. Em segundo lugar, a colaboração é alcançada pelo alinhamento de objetivos de negócios, não pela troca de dados detalhados.…”

“…O modelo de gestão centralizada apresentada por (Carvalho, 2001) reconhece que a condição essencial para integração está na coordenação de ações, através de um fluxo livre de informação e conhecimento, entre os parceiros. Isto significa democratização e disseminação das informações e decisões pela rede em todas as direções, independentemente do tamanho da empresa ou de sua posição, sempre em busca de ações e decisões que conduzam a um melhor desempenho para todo o grupo.…”