Objetivo: Definir conceitos, analisar e relacionar artigos sobre a Paixão e a Teoria da Autodeterminação (TAD) - como componentes da Psicologia Positiva - no esporte. Método: Foram coletados artigos utilizando a base de dados “Periódicos Capes”, além de materiais de posse das próprias autoras, como textos e livros, que incluíam uma ou mais das seguintes temáticas: Teoria da Autodeterminação e/ou Motivação, Paixão, Esporte e Atividade Física. Resultados e discussão: Foram incluídos 2 livros, 2 capítulos de livros, 19 artigos e uma dissertação de Mestrado, que atendiam o critério das autoras de contribuir na conceituação de terminologias e na integração das áreas pesquisadas. Com a leitura dos textos, foi possível discutir, analisar e relacionar a teoria da autodeterminação, a motivação e a paixão no contexto esportivo. Apesar de ter sido possível a construção de vínculos entre a Psicologia Positiva e a Psicologia do Esporte, evidenciam-se limitações nesta área de estudos devido à escassa bibliografia existente. Conclusão: A paixão para o esporte, como variável psicológica, foi definida pela Teoria da Autodeterminação como elemento de caráter motivacional intrínseco. Sendo a inclinação que um indivíduo tem por determinada atividade esportiva, na qual despende tempo de dedicação, a paixão tem função identitária e, por isso, é capaz de diferenciar praticantes esportivos em gênero, experiência e nível competitivo. O caráter da paixão, harmoniosa ou obsessiva, refere-se a como uma atividade esportiva é internalizada, de forma que, mesmo sendo um elemento de interesse dos indivíduos, pode contribuir tanto de forma positiva, como negativa. Após uma conceituação detalhada e a consideração dos artigos que interligam as temáticas da Psicologia com os esportes, concluímos que os conceitos da Psicologia Positiva se constituem como bases para a compreensão dos aspectos psicológicos de praticantes de atividades físicas, visto que estes são ambientes de estimulação mental e emocional.