Nesse artigo, apresenta-se os resultados de uma pesquisa que investigou as representações sociais de professores sobre suas práticas avaliativas num contexto marcado pela tradição da escola seriada. As bases analíticas fundamentam-se na teoria das representações sociais. Os instrumentos utilizados foram entrevistas abertas e questionários. Os resultados sinalizam influência das injunções institucionais sobre suas representações sociais. Na hipótese da zona muda, aparece a ideia do medo de provas dos alunos e a consciência dos efeitos prejudiciais desse sistema avaliativo sobre os estudantes. Destaca-se, ainda, a necessidade de superação dos aspectos classificatórios da avaliação somativa na direção de uma prática a serviço da formação humana e das aprendizagens.