“…A partir dos anos 1980, o exame dos processos de globalização, da integração dos mercados nacionais aos mercados mundiais e das alterações provocadas pela introdução de novos paradigmas tecnológicos e seus impactos territoriais fizeram parte de uma crescente literatura especializada alusiva ao tema (Sambharya, Contractor & Rasheed, 2022, Sambharya, Rasheed & Contractor, 2021Behrman, 2008;Borin, 2006), ocasionando um resgate conceitual de território, cuja proposta foi a de estudar as relações interfirmas imersas no ambiente localizado, ou seja, no sistema de produção local (Galaso & Rodrigues Miranda, 2022;Ceesay, Rossignoli & Mahto 2022). Sobre o assunto, visando alcançar vantagem competitiva, assim como o desenvolvimento, as companhias podem operar estabelecendo cooperações em formas de clusters, redes de empresas, arranjos produtivos locais (APLs) ou aglomerados produtivos (Galaso & Rodrigues Miranda, 2022;Tristão, Oprime & Pimenta, 2016;Brosnan, Doyle & O'Connor, 2016;Zdebski, 2011), entre muitos outros conceitos que se referem ao trabalho conjunto não só de empresas, mas do entorno, considerando a intervenção de clientes, instituições públicas e universidades localizadas geograficamente próximas.…”