“…Considerando o sexo dos pacientes, foi verificada uma maior frequência de ITU em mulheres (88,3%), corroboran-do com outros trabalhos já realizados. (5,7,9,14,17) Este fato devese à relação das características anatomofisiológicas do sexo feminino, por apresentarem proximidade do trato urinário com a região perianal e por possuírem uretra menor que a masculina, favorecendo a ascensão de enterobactérias para o interior da bexiga. (18) Em relação ao agente etiológico da infecção, aquele com maior frequência foi a E. coli, representando 56,4% das amostras analisadas (IC 95%: 51,7-61,2), semelhante aos achados de Silveira et al (5) (60,4%; IC 95%: 57,1-63,5), Sato et al (9) (61,2%; IC 95%: 56,5-65,7), Huysal et al (12) (72,1% IC 95%: 59,7-82,0) e Fonseca et al (14) (47,5%; IC 95%: 35,3-58,4).…”