“…Até então, era conhecida como praga de produtos armazenados (GOULD & MOSES, 1951;HARDING & BISSEL, 1958). Espécie onívora (HARRIS, 1966;ARENDS, 1987;DESPINS et al, 1989) apresenta importância econômica por relacionar-se a doenças importantes na avicultura (CASAS et al, 1972;AXTELL, 1994;STEELMAN, 1996); por constituir alimento BICHO et al alternativo para as aves de corte, principalmente entre o 4 o e 21 o dias de vida (MATIAS, 1992), o que pode resultar em diminuição do ganho de peso (AXTELL & ARENDS, 1990), além de ocasionar hemorragias no tubo digestivo; por destruir as estruturas de madeira que dão suporte às gaiolas (FERNANDES et al, 1995) e os materiais isolantes, do teto e das paredes, dos aviários de países de clima frio (VAUGHAN et al, 1984;TURNER JR., 1986;DESPINS et al, 1987;VORIS et al, 1994). Aspectos positivos podem ser ressaltados como as alterações físicas provocadas no esterco por suas larvas que, ao fazerem galerias (WILSON & MINER, 1969), promovem a aeração e a secagem do substrato, inviabilizando, assim, o desenvolvimento de moscas (DESPINS et al, 1988;GEDEN, 1990) e a sua capacidade predatória em relação a Musca domestica L., 1758 (Diptera, Muscidae) (DESPINS et al, 1988) e Corcyra cephalonica (Stainton, 1866) (Lepidoptera, Pyralidae) (DASS et al, 1984).…”