ResumoObjetivo: Avaliar a resistência à fratura de pré-molares com canais alargados restaurados com pinos de fibra de vidro e cimento resinoso com diferentes quantidades de pinos acessórios. Material e método: Trinta e seis pré-molares receberam preparos padronizados que simularam raízes fragilizadas e foram separados em três grupos (n=12): G0 -pino de fibra de vidro (Reforpost/Angelus) cimentado com cimento resinoso dual (Rely X ARC/3M ESPE); G1 -pino de fibra de vidro e um pino acessório (Reforpin/Angelus) cimentados com cimento resinoso dual; G2 -pino de fibra de vidro e dois pinos acessórios cimentados com cimento resinoso dual. Núcleos de preenchimento em resina composta foram confeccionados para cada dente. Um coping metálico foi posicionado de forma padronizada sobre o núcleo de preenchimento para a realização dos ensaios de resistência à fratura em máquina de ensaios. Os testes foram realizados com aplicação de força paralela ao longo eixo do dente com velocidade de 0,5 mm/min. O modo de fratura foi avaliado com lupa estereoscópica em escores. Resultado: Análise de Variância (ANOVA) foi aplicada e mostrou não haver diferenças significativas nos valores de resistência à fratura entre os grupos (em kgf): G0 = 91,1 ± 56,9; G1 = 104,7 ± 66,6; G2 = 106,1 ± 51,9. Maior frequência de fraturas ou trincas foram observadas no terço cervical das raízes na ausência de pinos acessórios, mas não houve diferenças significativas entre os modos de fraturas entre os grupos. Conclusão: A quantidade de pinos acessórios cimentados em raízes fragilizadas não influenciou a resistência à fratura ou modo de falha das raízes de pré-molares.Descritores: Técnica para retentor intrarradicular; cimentos de resina; raiz dentária.
AbstractObjective: To evaluate the fracture strength of human premolar teeth with wide root canals, restored with glass fiber posts and resin cement, together with different numbers of accessory posts. Material and method: Thirty-six premolars received standardized preparations that simulated weakened roots, and were divided into three groups (n=12): G0 -glass fiber post (Reforpost/Angelus) cementation with dual cure resin cement (Rely X ARC/3M ESPE); G1 -glass fiber post cementation and one accessory post (Reforpin/Angelus), with dual cure resin cement; G2 -glass fiber post cementation and two accessory posts, with dual cure resin cement. Resin composite cores were placed in each tooth. A metal coping was placed in a standardized position on the cores to perform the compressive tests using a test machine. Testing was performed applying a force parallel to the long axis of the teeth at a speed of 0.5 mm/min. Fracture mode was analyzed under a stereoscopic loupe, classified by scores. Result: the Analysis of Variance (ANOVA) was applied, and there was no statistical difference in the mean values of fracture strength among the groups (in kgf): G0 = 91.1 ± 56.9; G1 = 104.7 ± 66.6; G2 = 106.1 ± 51.9. Greater frequency of fracture or cracks was observed in the cervical one-third of the root in the teeth without ce...