Objetivo: Avaliar a frequência alimentar do consumo de alimentos fontes em antioxidantes de pacientes com doença cardiovascular atendidos no ambulatório de cardiologia do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Material e métodos: O instrumento consistiu em um formulário semi-estruturado com dados do histórico clínico e familiar, antropométricos, socioeconômicos e de consumo alimentar (Recordatório 24h e Frequência Alimentar). Para análise da frequência alimentar, os alimentos foram divididos em grupos de antioxidantes: flavonoides, carotenoides e resveratrol. Resultados: Do total de pacientes, 85% dos indivíduos apresentaram histórico familiar para doença cardiovascular. De acordo com a classificação do Índice de Massa Corporal, 80% apresentavam-se com excesso de peso e 75% apresentaram baixo consumo de fibras. Os pacientes apresentaram consumo insatisfatório de 58% do consumo de flavonoides, 53% para carotenóides e 87% para resveratrol, porém, apenas o resveratrol apresentou valores significativos estatisticamente (p < 0,05). Quanto aos exames de lipoproteínas séricas, os níveis de HDL apresentaram-se baixos em 81,2% dos pacientes. Conclusão: O baixo consumo dos alimentos fontes em antioxidantes pode estar fortemente correlacionado í baixa renda e escolaridade de grande parte dos pacientes, demonstrando ser fundamental a inclusão do profissional nutricionista nas orientações a pacientes com doença cardiovascular.Palavras-chave: antioxidantes, compostos fenólicos, doenças cardiovasculares, carotenoides.Â