Objetivou-se estudar as curvas de embebição das sementes a fim de determinar se o tegumento funciona como barreira para a absorção de água prejudicando o processo de germinação. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, conduzidos com quatro repetições de 25 sementes retiradas de frutos maduros de cinco espécies de Passifloras, sendo P. edulis f. flavicarpa, P. edulis Sims, P. alata Curtis, P. alata spp, P. mucronata Lam. Foram utilizados dois tratamentos: T0 semente integra T1 semente com tegumento incisado na lateral. As sementes foram pesadas antes da imersão em água, e após em intervalos de uma hora até as primeiras 09 horas, após a cada 24 horas, finalizando com 240 horas de análise. Os resultados foram expressos em porcentagens. Nas sementes incisadas, foi observado que o ganho de água ocorreu com maior velocidade nas primeiras horas, sendo que essas sementes tiveram um aumento médio de 18,8 a 37,5% quando comparadas ao início da do processo de embebição e nas sementes integras média de 12,2 a 26,7%. Sementes de Passifloras, seguem o padrão trifásico de absorção de água, sendo a fase I compreendida entre zero e 20 horas, a fase II entre 20 e 180 horas e a fase III foi observada apenas em P. edulis Sims com 220 horas. Conclui-se que a velocidade de germinação das sementes é influenciada positivamente pela incisão, evidenciando sua dormência fisiológica.