Purpose: The aim of this study was to investigate the association between the results of functionality scales and dysphagia severity determined from videofluoroscopy swallowing study (VSS) in post-stroke patients. Methods: A retrospective study of 109 VSS analysis of post-stroke patients. From the exams was collected information on the diagnosis of dysphagia severity and evaluated regarding the swallowing functionality in an independent way by two evaluators. Results: A high number of discrete dysphagia was observed. In one third of dysphagic patients it was noticed the presence of tracheal aspiration. There was a significant association between the scores of Functional Oral Intake Scale and Dysphagia Outcome and Severity Scale in post-stroke patients which means when the swallowing is highly compromised, the level of intake by mouth will be smaller according to the evaluators' analysis (p < 0.001). Conclusion: There is an association between the scales and it can be used as evaluative benchmarks and in the management of clinical Speech Pathology intervention.
RESUMOObjetivo: O objetivo deste estudo foi verificar a associação entre os resultados das escalas de funcionalidade e severidade da disfagia determinadas a partir de exames de videofluoroscopia em pacientes pós-AVC. Método: Estudo observacional, retrospectivo e descritivo, com análise de 109 exames de Videofluoroscopia da Deglutição de pacientes pós-AVC. Dos exames da amostra foram coletadas informações quanto ao diagnóstico da severidade da disfagia e avaliados quanto à funcionalidade da deglutição de maneira independente por dois avaliadores. Resultados: Foi constatada uma alta prevalência de disfagia classificada como discreta. Nos pacientes com disfagia foi observada a presença de aspiração laringotraqueal em um terço da amostra. Verificou-se associação significativa entre os escores das escalas Functional Oral Intake Scale e Dysphagia Outcome and Severity Scale em pacientes pós-AVC, ou seja, quanto maior o comprometimento da deglutição, menor o nível de ingestão por via oral na análise dos avaliadores (p < 0,001). Conclusão: Há associação entre as escalas, podendo elas serem utilizadas como balizadores avaliativos e no gerenciamento da intervenção clínica fonoaudiológica.