O presente artigo tem por objetivo analisar as implicações da pandemia COVID-19 na prática docente dos profissionais de educação e suas adaptabilidades às novas tecnologias digitais de ensino. Nesse sentido, buscou-se responder os seguintes questionamentos: Como as escolas e órgãos responsáveis (Ministério da Educação e Conselho Estadual de Educação) resolverão o cenário da educação frente à pandemia instalada no Brasil? Quais ferramentas e/ou metodologias poderão ser usados para não prejudicar os estudantes nesse período crítico instalado no Brasil? Para isso, realizou-se ensaio teórico com os autores que discutem a crise pandêmica, a utilização das TDICs na educação e a necessidade de formação continuada de professores: Santana & Sales (2020), Pretto et al. (2020), Nascimento & Prattes (2020), Heinsfeld & Pischetola (2019), Arruda (2020), Moran (2015), Cavallo et al. (2019), entre outros. Constatou-se que os órgãos mencionados acima permitiram a mudança de aulas presenciais para remota, no entanto, os professores, estudantes e as famílias não estavam preparados para enfrentar a crise que foi instalada pelo COVID-19. Dessa forma, é necessária a formação continuada dos professores para que possam desenvolver competências e habilidades para enfrentar problemas futuros como o ocorrido com essa pandemia. Até porque para continuar ensinando é preciso continuar aprendendo, segundo a fala de Paulo Freire.