Inserção no mercado de trabalho e perfil dos egressos da Faculdade de Odontologia do Recife

Abstract

O objetivo deste trabalho foi analisar a inserção no mercado de trabalho e o perfil de egressos da Faculdade de Odontologia do Recife. A amostra foi composta por 107 egressos que se formaram no período de 2012 a 2018 e os dados foram coletados no período de agosto a outubro de 2020, por meio da aplicação de um questionário online na plataforma Google Forms. A idade dos participantes teve média de 29,5 anos e mais da metade (55,1%) era do sexo feminino. A maioria expressiva (90,7%) tinha cursado o ensino médio em escola particular e a renda mais citada, trabalhando como cirurgiãodentista, foi de 6 a 10 salários mínimos (38,3%). A maior parte (64,5%) se estabeleceu profissionalmente na Região Metropolitana do Recife e a maioria atua como profissional liberal (75,7%). A Ortodontia foi a especialização mais citada (22,2%), seguida pela Prótese (21,1%) e pela Endodontia (20%). A maior parte (94,4%) dos egressos se consideraram aptos a exercer a profissão logo após se formar, citando os estágios (74,3%) e os professores (74,3%) como principais fatores para essa aptidão. Os egressos classificaram o conhecimento adquirido na graduação como suficiente e adequado ao mercado de trabalho (40,2%) e fariam o curso novamente na mesma faculdade (83,2%). Dos egressos, 73,8% acreditam que o mercado irá melhorar e que se sente preparado. Conclui-se que o perfil dos egressos é predominantemente de jovens adultos, do sexo feminino, atuantes na Região Metropolitana do Recife, profissionais liberais, pós graduados e satisfeitos com a instituição que escolheram para formação profissional.

Análise do perfil de formação dos odontólogos brasileiros

“…Os métodos de saúde pública tentam promover iniciativas comunitárias como um dos componentes mais críticos de apoio à saúde bucal no setor público, mesclando as abordagens vertical e horizontal padrão. Os serviços odontológicos promotores de saúde precisam da presença de profissionais com ampla compreensão do continuum saúde-doença e capacidade de compreender as pessoas (AMORIM GO, et al, 2022).…”