“…De acordo com Allard (2002), qualquer anteparo externo ou interno pode ser um obstáculo ao fluxo de ar e em edificações naturalmente ventiladas os dispositivos de sombreamento devem cumprir sua função de proteger da insolação indesejada e ainda permitir ventilação suficiente. Contudo, ainda que a distribuição de pressão nas envoltórias das edificações seja determinante para o potencial de ventilação natural, as investigações científicas majoritariamente referem-se ao impacto dos detalhamentos nas fachadas das edificações, tais como dispositivos de sombreamento (CHAND; KRISHAK, 1971;BIANA;CRUZ, 1995;PRIANTO;DEPECKER, 2002;HILDEBRAND, 2011;VETTORAZZI et al, 2016;CASTAÑO, 2017;QUADROS;ORDENES, 2017;MACIEL et al, 2017;MATHAN KANNAN;NAGARAJAN;DHANALAKSHMI, 2018) e sacadas (STATHOPOULOS;ZHU, 1988;CHAND, BHARGAVA;KRISHAK, 1998;ROFAIL;KWOK, 1999;KOTANI;YAMANAKA, 2007;LOCHE et al, 2020) ocasionados no seu desempenho (térmico e/ou lumínico, por exemplo), eficiência energética ou na velocidade média ou na distribuição do fluxo de ar verificada nos ambientes internos como apontado por Kirimtat et al (2016).…”