Integrated Quality Management in Greenhouse Horticulture

Metodo de identificação do grau de gestão (MIGG) nas atividades de produção de flores de corte

“…O desenvolvimento do setor produtivo hortícola holandês nos últimos quinze anos proporcionou a seguinte sequência evolutiva: 1-Criação do programa Integrated Pest Management (IPM), conhecido no Brasil por Manejo Integrado de Pragas (MIP) e a adaptação de ferramentas e padrões industriais de qualidade, no início dos anos 90, incluindo a rastreabilidade; 2-Conversão dos parâmetros de alimento seguro da indústria alimentícia -a Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) -em qualidade do produto, proteção ambiental e responsabilidade social (BRIERCLIFFE, 2000) que veio propiciar a adoção da Gestão Integrada da Qualidade, deslocando o foco de qualidade do produto para a qualidade do processo hortícola, na metade dos anos noventa ( VAN DER MAAS, 1996); 3-Em 2000, na Holanda, todo o setor adotava o modelo de Total Quality Management (TQM) do Instituto Holandês de Qualidade (INK) e lançava o desafio de prever e direcionar as ações dos produtores rurais visando às expectativas de mercado e da sociedade para o Cultivo Protegido do ano 2010 ( VAN UFFELEN, AMMERLAAN, 2001); 4-Atualmente, almeja-se reverter a posição de atividade consumidora de energia para geradora de energia até 2020 ( VAN DER VOOREN, 2005). Todo esse aparato tem por objetivo a manutenção da liderança da Holanda como um dos maiores produtores e o maior exportador de flores e plantas ornamentais, com atuação direta do Conselho de Floricultura da Holanda em 26 países (BBH, 2005).…”