Este artigo analisa a interseção entre bioética, legislação e tecnologias emergentes na saúde, com base em uma revisão bibliográfica de artigos publicados na plataforma SciELO. A introdução de novas tecnologias como inteligência artificial (IA), bioimpressão de órgãos, telemedicina e o uso de big data transformou a prática médica, gerando inovações que prometem melhorar a qualidade dos cuidados e prognósticos. Entretanto, essas inovações trazem dilemas éticos e legais, exigindo análise aprofundada para assegurar o uso ético, respeitando princípios bioéticos como autonomia, beneficência, não maleficência e justiça. O estudo examina o impacto dessas tecnologias no diagnóstico, tratamento, procedimentos cirúrgicos e na relação médico-paciente, concluindo que é necessário regulamentação rigorosa e princípios éticos sólidos para proteger os direitos dos pacientes e garantir equidade no acesso aos serviços de saúde.