O Brasil possui a maior biodiversidade genética do mundo, o que estimula do uso e desenvolvimento de plantas medicinais. As plantas medicinais possuem princípios bioativos e propriedades farmacológicas, promovendo assim uma interação entre plantas e pessoas. Dentre essas plantas, destaca-se a Lippia Lin.n, popularmente conhecida como melissa ou falsa-melissa, erva-cidreira, erva-cidreira-de-arbusto ou cidreira-brasileira, chá-de-tabuleiro, salva-limão, alecrim-do-campo, muito utilizada pelas pessoas no tratamento e prevenção de doenças. Contudo, com o uso inapropriado dessas plantas, as intoxicações podem ocorrer em razão da ingestão de quantidades excessivas, ou do preparo inadequado. Portanto, o objetivo dessa pesquisa foi identificar a prevalência do uso da Lippia Linn. na etnobotânica através da base de dados Scielo e avaliar se já houveram intoxicações com o uso da mesma. Diante disso, foi realizado um levantamento bibliográfico sistematizado na base de dados Scielo sobre o uso etnobotânico de Lippia Linn. Os descritores utilizados nas pesquisas foram “etnobotânico”, “Lippia”, “intoxicação” junto ao operador booleano or, selecionando os trabalhos publicados entre os anos de 2018 a 2020. Foram utilizados os critérios de inclusão estudos que relacionavam o uso etnobotânico da Lippia Linn., intoxicações que podem ter sido causadas pelo uso da planta e artigos no idioma português e inglês, publicados nos últimos dois anos.