Introdução: Este trabalho aborda a combinação delicada de álcool e medicamentos, destacando os efeitos prejudiciais do álcool no sistema nervoso central e nos órgãos do corpo. O álcool passa por um complexo processo metabólico após a ingestão, afetando a absorção, distribuição, metabolismo e excreção de medicamentos. Essas interações podem comprometer a eficácia do tratamento e aumentar os riscos à saúde, enfatizando a necessidade de conscientização entre profissionais de saúde e pacientes. Evitar o álcool durante o uso de medicamentos é uma escolha sensata e protetora. Metodologia: Este trabalho é uma revisão de literatura com base em artigos de 2019 a 2023, em português, espanhol e inglês, obtidos das plataformas SciELO e PubMed. Foram incluídos textos completos, teses, dissertações, capítulos de livros, monografias e artigos em revistas e periódicos científicos. Foram utilizados descritores em saúde (DeCS) como "Álcool", "Tratamento" e "Medicamento" para avaliação dos textos. Resultados: O álcool tem efeitos prejudiciais no sistema nervoso central e nos órgãos, variando entre indivíduos. Sua absorção ocorre no intestino delgado e no estômago. O álcool afeta diversos órgãos, contribuindo para doenças ou interferindo nos efeitos dos medicamentos. No cérebro, estimula a liberação de serotonina, afetando o humor. No estômago, altera a mucosa e aumenta a produção de ácido gástrico. O álcool também pode inibir a ação do hormônio antidiurético (ADH), aumentando o volume urinário. As interações entre álcool e medicamentos podem ser farmacocinéticas, absortivas, biotransformativas, excretoras ou hipoglicemiantes. Elas impactam a absorção, distribuição, metabolismo e excreção de medicamentos, podendo resultar em efeitos indesejados. Conclusão: O uso combinado de álcool e medicamentos representa um sério risco à saúde e à vida. O álcool tem efeitos prejudiciais e interage de várias maneiras com medicamentos. Profissionais de saúde e pacientes precisam estar cientes desses perigos. Consultas médicas e uso responsável de medicamentos são fundamentais para a eficácia do tratamento e a proteção dos pacientes. Evitar o álcool durante o tratamento é a decisão mais segura e prudente para preservar a vida e o bem-estar.