O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento de colêmbolos no solo com diferentes níveis de metais pesados, combustíveis e agrotóxicos em condição de laboratório. Os tratamentos foram: Cádmio (1, 10 e 100mg kg-1 de solo); Cobre (50, 500 e 5000mg kg-1 de solo); Zinco (100, 1000 e 10000mg kg-1 de solo); fungicida epoxiconazol + piraclostrobina (1 e 2L ha-1); fungicida epoxiconazol (0,75 e 1,5L ha-1); herbicida glifosato (2 e 4L ha-1); óleo lubrificante queimado (5, 50 e 100mL kg-1 solo) e óleo diesel (5, 50 e 100mL kg-1 solo) e controle. Na dose de 1mg kg-1 de Cd no solo, houve grande aumento na população de colêmbolos e o pH do solo diminuiu à medida que aumentaram as doses de Cd, Zn e Cu no solo. Na presença de combustíveis, os colêmbolos apresentaram incapacidade de reprodução, independente da dose aplicada no solo. O número de colêmbolos apresentou incremento com o aumento da dosagem de glifosato e epoxiconazol. Os metais pesados Cu e Zn têm ação negativa sobre a população de colêmbolos e somente o Cd (1mg kg-1 solo) proporciona aumento na população de colêmbolos no solo. A presença de óleo lubrificante queimado e óleo diesel no solo inibem o desenvolvimento dos colêmbolos no solo. Os agrotóxicos glifosato, epoxiconazol e epoxiconazol + piraclostrobina não influenciam negativamente sobre a população de colêmbolos no solo.