This study evaluates the effects of exposure to manganese (Mn 2+ ) for 96 hours at two different temperatures (24 and 27°C) on juveniles of Centropomus parallelus through the activities of glutathione S-transferase (GST) and catalase (CAT), micronuclei test (MN) and comet assay. The GST activity did not show any significant difference between the groups exposed to Mn 2+ and the respective control groups; in contrast, a major increase in the CAT activity was observed at 27°C in the group exposed to Mn 2+ compared to the control group. The genotoxic analyses showed that in all animals exposed to Mn
2+, the number of red cells with micronuclei increased significantly compared to the respective control groups. There was also a significant increase in the incidence of DNA damage in the groups exposed to Mn
2+. At a temperature of 24ÂșC, animals exposed to Mn 2+ had more DNA damage than those at 27°C. It is likely that the increase in temperature can also induce oxidative stress. Thus, we conclude that manganese is toxic to the fat snook juveniles, causing genotoxic damage, and when associated with an increase in temperature, manganese can also provoke an increase in oxidative stress.Keywords: Biomarkers, DNA damage, Enzymes, Genotoxicity, Metal, Micronuclei.Este estudo avaliou os efeitos da exposição ao manganĂȘs (Mn 2+ ), apĂłs 96 horas, a duas temperaturas (24 e 27°C) em juvenis de Centropomus parallelus por meio de anĂĄlises bioquĂmicas (atividade das enzimas glutationa S-transferase (GST) e catalase (CAT)) e genotĂłxicas (teste do micronĂșcleo e ensaio cometa). A atividade da GST nĂŁo mostrou diferença significativa entre os grupos expostos ao Mn 2+ e os seus respectivos grupos controle, enquanto que um aumento significativo na atividade da CAT foi observado a 27°C no grupo exposto ao Mn 2+ , quando comparado ao grupo controle. As anĂĄlises genotĂłxicas mostraram que os animais expostos ao Mn 2+ tiveram aumento significativo na quantidade de cĂ©lulas com micronĂșcleo em relação aos seus grupos de controles. Houve tambĂ©m aumento significativo na incidĂȘncia de danos ao DNA nos grupos expostos a esse contaminante. Na temperatura de 24°C, os animais expostos ao Mn 2+ tiveram maior quantidade de danos no DNA em relação a 27°C. Ă provĂĄvel que o aumento da temperatura tambĂ©m possa induzir o estresse oxidativo. Assim, concluĂmos que o manganĂȘs Ă© tĂłxico para os juvenis de robalo, causando dano genotĂłxico, e quando associado a um aumento da temperatura, tambĂ©m pode provocar um aumento no estresse oxidativo.