Interdisciplinaridade e interprofissionalidade: percepções dos profissionais envolvidos no atendimento ambulatorial do idoso

Abstract

Um agradecimento especial ao Centro de Referência do Idoso da Zona Norte, que permitiu a realização deste estudo, e a todos os colegas de trabalho pela compreensão e apoio. Agradeço também aos profissionais da equipe de Reabilitação da instituição, pela compreensão e parceria em todos os momentos. Agradeço aos professores da pós-graduação em Gerontologia da EACH-USP, pela oportunidade deste aprendizado tão rico com vocês. Agradeço a minha querida orientadora Beatriz Gutierrez, por todo apoio e parceria nesta caminhada. Agradeço por fim, à Kizz e à Desiree, que sempre trouxeram momentos de carinho e acolhimento, nunca me deixando esquecer das coisas mais importantes da vida. Palavras-chave: Interdisciplinaridade. Interprofissionalidade. Gerontologia.

Atitudes relacionadas a colaboração interprofissional entre os profissionais da Atenção Primária em Saúde

“…Investir em ações de educação continuada para os profissionais pode contribuir para a melhoria da prática de atenção à saúde. Além disso, esta iniciativa contribuirá para que, aqueles que estão inseridos na APS, permaneçam por mais tempo no campo aprendendo sobre as dinâmicas de saúde (Oliveira et al, 2016) O maior tempo de serviço pode estar relacionado a uma maior preocupação em realizar práticas colaborativas, conforme Baviera (2017) identificou em seu estudo através dos relatos dos profissionais da saúde. No entanto, é válido destacar que se tratam de estudos em ambientes diferentes.…”

“…Portanto, é esperado que um tempo maior em um serviço com essas características traga aos profissionais o maior desejo de práticas colaborativas interprofissionais. (Baviera, 2017) Para Martins (2020) uma relação inversamente proporcional entre a idade dos ingressantes na APS e sua formação complementar em saúde dificultariam uma maior dinamicidade da assistência, pois estes não teriam uma maior disposição a fazer pós-graduação depois de inseridos no mercado de trabalho, além da pouca idade representar pouca experiência prática. Santos (2016), por outro lado, em estudo realizado com profissionais que possuíam pós-graduação, trouxe que a percepção de saúde dada por aqueles que tinham mestrado relacionado às ações de ensino-pesquisa-comunidade apresentou respostas mais positivas para a realização de práticas colaborativas que os demais.…”