Interface músculo-tendínea de ratos induzidos a ingestão alcóolica

Abstract

A ingestão de grandes quantidades de álcool etílico pode afetar os mais variados sistemas do corpo humano. Nos músculos, sabe-se que o álcool provoca atrofia precoce, degeneração e déficit motor das fibras musculares, podendo levar a sua necrose. Objetivamos, neste estudo, analisar a sua influência na interface músculo-tendínea. Para tanto, utilizamos 12 ratos wistar (Rattus norvegicus), divididos em grupo A (controle), tratados com água potável e ração comercial, e B (experimental), que receberam aguardente diluída a 30ºG.L. e ração comercial por um período de 100 dias. Após o sacrifício, coletamos os músculos flexores do membro anterior direito, que foi fixado em solução de Bowin por 48 horas e experimentaram as técnicas de rotina histológica para inclusão em parafina. De acordo com a metodologia empregada, verificamos que houve alterações histológicas, tais como o acúmulo de tecido adiposo na região de interface músculo-tendínea e desestruturação das fibras musculares nos animais experimentais. Podemos inferir que, na dosagem utilizada, o álcool etílico provoca alterações histológicas na interface músculotendínea.

Efeito do treinamento físico no pulmão de ratos submetidos à ingestão alcoólica

“…Os animais submetidos à ingestão alcoólica foram tratados conforme o modelo de alcoolismo semivoluntário (15) . A única fonte de líquidos disponíveis para os animais submetidos à dieta alcoólica foi aguardente destilada de cana-de-açúcar nas seguintes diluições e tempos: 10%, durante 10 dias; 15%, durante 11 dias; 20%, durante 12 dias; 25%, durante 12 dias; e 30% a partir do 45 o dia até o 120 o dia.…”