A mortalidade por fratura de fêmur é um desafio de saúde pública global. Objetivo: descrever a perfil dos óbitos por fratura de fêmur na região norte do Brasil nos anos 2020 a 2023. Método: trata-se de um estudo ecológico, descritivo, de séries temporais obtidos a partir de dados secundários Sistema de Informações do Sistema Único de Saúde - DATASUS. Resultados: no período analisado ocorreram na Região Norte 508 óbitos. A maioria das ocorrências foram registradas no Pará (48%), seguido por Amazonas (17%) e Rondônia (12%). A maioria dos óbitos ocorre em pessoas com 80 anos ou mais (51,8%) e entre pessoas classificadas como pardas (71%). A mortalidade por fratura de fêmur mostrou-se mais prevalente entre as mulheres (54,96%). Conclusão: a fratura de fêmur representa um grande problema de saúde pública, uma vez que predispõe limitações físicas, danos psicológicos e até óbito, sobretudo em pacientes mais idosos. Nesse sentido, é imprescindível atuar nos fatores de risco com o fito de prevenir as quedas e, por conseguinte, as fraturas e a letalidade.