“…Quando a empresa chegar ao ponto limite de concentração de mercado, onde poucas empresas permaneceriam e o aumento dos lucros estabilizaria, esta direcionaria seus lucros advindos do poder monopolístico no mercado doméstico para operações externas, iniciando o processo no mercado estrangeiro (Hymer, 1960 como citado em Dib & Carneiro, 2007, p. 5); b) o paradigma eclético, desenvolvido nos trabalhos de Dunning (1977), utiliza uma abordagem holística para identificar e entender os fatores que desempenham um papel relevante na internacionalização de empresas e que são fontes de vantagem competitiva para competir no exterior (Eden & Dai, 2010). Existem três tipos de vantagens competitivas determinantes no processo de internacionalização: vantagens de propriedade (ownership), que dizem respeito aos ativos e habilidades da própria firma frente seus rivais; vantagens de localização (location), referentes a atratividade de um mercado estrangeiro, e as vantagens de internalização (internalization), que referem-se aos benefícios de retenção de ativos e habilidades dentro da empresa combinados com as vantagens de localização, sendo resultado a (Skudiene, Auruskeviciene, & Sukeviciute, 2015;Vahlne & Johanson, 2013), especialmente no contexto das pequenas e médias empresas. Esse modelo descreve a expansão internacional como um processo de aprendizagem organizacional gradual e sequencial que depende da experiência e do conhecimento que a empresa adquire através de entradas sucessivas em novos mercados estrangeiros (Castaño, Méndez, & Galindo, 2015); d) a teoria de networks é considerada uma evolução do Modelo de Uppsala, pois mantém os principais aspectos, mas agrega a visão do mercado como uma rede de relacionamentos entre empresas.…”