“…Após 1947, as artroplastias de substituição com próteses do tipo parcial ou total (restringidas ou dobradiça), fixadas através de cimentação de polimetilmetacrilato (7) , foram e continuam sendo uma das principais formas de tratamento de todas as afecções que levam a grande destruição da superfície articular do cotovelo, sejam elas traumáticas ou não (7,8) . Embora a artroplastia total ou parcial do cotovelo seja bem difundida e utilizada, não deve ser a opção em pacientes jovens e/ou ativos (2,(9)(10) , nos quais a utilização do membro superior é constante e requer força, pois provoca elevado índice de solturas dos componentes (2,(9)(10) ; para esses casos a artrodese seria uma alternativa, mas os pacientes nem sempre a aceitam bem devido à grande limitação do movimento resultante (8,10) . Nos últimos anos, a artroplastia por interposição no cotovelo tem sido resgatada como forma de tratamento da rigidez articular em que a indicação de outras cirurgias, como a artroplastia por substituição ou a artrodese, não consegue suprir todas as necessidades do paciente (6)(7)(8)(9)(10) .…”