Intersection of Race and Gender in Self-Reports of Violent Experiences and Polyvictimization by Young Girls in Brazil

Abstract

Objective To explore racial disparities in self-reports of violent victimization and polyvictimization among young girls in Brazil and to analyze the distribution of prevalence rates across race groups and the estimated odds of exposure. Design Data from girls ages 15 and above (N=14,809) from the 2015 edition of PeNSE (National Adolescent School-based Health Survey) were analyzed. Survey weighted proportions and bivariate and multivariate logistic regressions were used to address the objectives. Results Independent of the girls’ age, socioeconomic status, and region of residence, black, indigenous, mixed, and Asian descendant girls (relative to Whites) were more likely to report past experiences of being bullied, suffering physical violence, forced sexual intercourse, and polyvictimization (reporting all three events). Blacks had the highest rates of reporting being bullied and polyvictimization. Asian descendants had the highest reports of physical violence. Indigenous girls had the highest reports of forced sexual intercourse. Conclusions This study documented disproportionate risks of violent victimization for young women of color among Brazilian students. The risks were significantly greater for those of darker skin tones and from ethnic minorities. Implications These findings can inform the development of programs to protect young women from violence in Brazil and highlight the importance of including anti-racism strategies in such programs.

Discriminação racial de jovens negros no Brasil: revisão integrativa

“…Consoante ao Quadro 2, os trabalhos voltados ao setor educacional trouxeram a perspectiva de racismo em ambientes como universidades e escolas, além de panorama sobre as políticas de intervenção dessas instituições com relação a essa problemática Lima, 2016;Mendonça, 2017;Valente, 2017). Quanto à violência, destaca-se a severa atuação policial contra jovens negros Sinhoretto & Morais, 2018), assim como a intimidação verbal imposta pela sociedade no cotidiano dos jovens e, até mesmo, em ambiente virtual (Farias et al, 2017;Oliveira Ramos et al, 2021). Por conseguinte, o mercado de trabalho, segundo os estudos, tem se configurado como ambiente de poucas oportunidades e baixas perspectivas de desenvolvimento profissional para os jovens negros (Cecchetto & Monteiro, 2006;Santo & Scopinho, 2011).…”

Reproductive autonomy associated with the use of contraceptive methods among reproductive aged women

“…This effect was also observed in the original study for the validation of the scale (7) and reinforces the research findings that aimed to explore racial/ethnic differences among women who had difficulties exercising their reproductive autonomy in the USA, of which 37% were black, 29% multiracial, 24% were Hispanic/Latino and only 18% were white (25) . In this study, it is not possible to state how much these difficulties are linked to the greater vulnerability of black women to gender-based violence, including violence perpetrated by sexual partners (26) , but this group undeniably needs to be prioritized in actions aimed at strengthening and guaranteeing their sexual and reproductive rights, precisely because of the persistent racial inequities in reproductive health care in Brazil (27) .…”

Autonomia reprodutiva associada ao uso de métodos contraceptivos entre mulheres em idade reprodutiva

“…Adicionalmente, ainda na subescala "Ausência de coerção", identificou-se que as mulheres negras, amarelas e indígenas mostraram menor autonomia na tomada de decisão reprodutiva quando comparadas às brancas. Este efeito também foi observado no estudo original para validação da escala (7) e reforça os achados de pesquisa que teve como objetivo explorar as diferenças raciais/étnicas entre mulheres que tiveram dificuldades de exercer sua autonomia reprodutiva nos EUA, sendo que destas 37% eram pretas, 29% multirracial, 24% eram hispânicas/latinas e apenas 18% eram brancas (26) . O quanto tais dificuldades estão atreladas à maior vulnerabilidade das mulheres negras à violência de gênero, incluindo por parceiro íntimo (26) , não é possível afirmar por meio deste estudo, mas é inegável que esse grupo necessita ser priorizado nas ações de fortalecimento e garantia de seus direitos sexuais e reprodutivos, justamente por conta das persistentes iniquidades raciais na atenção em saúde reprodutiva no Brasil (27) .…”