As condições econômicas e socioculturais possuem ligação direta com a predisposição para o surgimento de doenças crônicas não transmissíveis, e dentre elas, o acidente vascular encefálico. O presente estudo tem como objetivo analisar os impactos dos exercícios terapêuticos neurofuncionais nos pacientes pós-Acidente Cerebral Encefálico. Trata-se de uma revisão bibliográfica qualitativa, descritiva e exploratória. A análise partiu da leitura de artigos publicados em periódicos no período de 2009 a 2018, observando as principais técnicas de tratamentos fisioterapêuticos. Foram encontrados um total de 41 artigos, sendo que 20 artigos tratavam do AVE, 13 artigos tratavam do papel do fisioterapeuta na restauração de pacientes e apenas 8 expunham sobre o papel do fisioterapeuta na reabilitação de doentes vítimas de AVE. Dos 8 artigos, 5 foram utilizados para a revisão, sendo que 36 foram descartados por se inserir em um ou mais processos de eliminação. As principais técnicas que surtiram efeito na doença estão o treino de marcha na esteira com (SPP), Bandagem Funcional associada ou não a FES (Estimulação Elétrica Funcional) e vibração na dorsiflexão e descarga de peso, Hidroterapia com o método de Bad Ragaz, o TENS (Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea) e Terapia de Contensão Induzida (TCI).