2008
DOI: 10.9771/ccrh.v21i53.18974
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Intervencionismo Estatal E Políticas De Desenvolvimento Na América Latina

Abstract: Este trabalho analisa as dinâmicas dos países latino-americanos na última década, cuja característica distintiva é o enfraquecimento da hegemonia neoclássica e uma retomada de trajetórias de intervenção estatal na economia. A análise está centrada nos vetores constitutivos de uma agenda neo-desenvolvimentista e no papel que o Estado deve desempenhar na retomada do crescimento e do desenvolvimento sustentável. Focaliza-se o papel que o regime político e as instituições de governo cumprem no processo econômico, … Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1
1

Citation Types

0
0
0
5

Year Published

2015
2015
2021
2021

Publication Types

Select...
2
1

Relationship

0
3

Authors

Journals

citations
Cited by 3 publications
(5 citation statements)
references
References 2 publications
0
0
0
5
Order By: Relevance
“…Segundo Jardim e Rosa (2021 A literatura oscila entre uma leitura neoliberal e híbrida dos governos petistas. Mas existe um certo consenso entre os autores de que as linhas mestras da política macroeconômica do Governo Cardoso, ou seja, o sistema de metas de inflação, superávits primários e câmbio flutuante, foram mantidas pelo primeiro Governo Lula (SALLUM e GOULART, 2016;BOITO, 2003;ANTUNES, 2004;BOSCHI e GAITÁN, 2008;BRESSER-PEREIRA, 2007;PINASSI, 2012;JARDIM, 2007;GRÜN;2005). No que se refere ao conteúdo discursivo mapeado na grande imprensa, o pêndulo oscilou entre duas direções: de um lado, os arautos da crença da "austeridade fiscal e monetária como compromisso de ouro", e de outro, a militância em torno do "gasto como sinônimo de vida".…”
Section: Governo Lula: Do Ajuste Fiscal àS Políticas Anticíclicasunclassified
See 1 more Smart Citation
“…Segundo Jardim e Rosa (2021 A literatura oscila entre uma leitura neoliberal e híbrida dos governos petistas. Mas existe um certo consenso entre os autores de que as linhas mestras da política macroeconômica do Governo Cardoso, ou seja, o sistema de metas de inflação, superávits primários e câmbio flutuante, foram mantidas pelo primeiro Governo Lula (SALLUM e GOULART, 2016;BOITO, 2003;ANTUNES, 2004;BOSCHI e GAITÁN, 2008;BRESSER-PEREIRA, 2007;PINASSI, 2012;JARDIM, 2007;GRÜN;2005). No que se refere ao conteúdo discursivo mapeado na grande imprensa, o pêndulo oscilou entre duas direções: de um lado, os arautos da crença da "austeridade fiscal e monetária como compromisso de ouro", e de outro, a militância em torno do "gasto como sinônimo de vida".…”
Section: Governo Lula: Do Ajuste Fiscal àS Políticas Anticíclicasunclassified
“…Os governos petistas Lula e Dilma são considerados na literatura como pontos de inflexão no que se refere à orientação econômica, em alguns momentos híbrida e, em outros, ortodoxa. Por conta da complexidade do período, esses governos foram classificados de diferentes formas pela literatura, de neoliberal (BOITO JUNIOR, 2003;ANTUNES, 2004), neodesenvolvimentista (BRESSER-PEREIRA, 2007) ou novo desenvolvimentista (BOSCHI E GAITÁN, 2008;JARDIM, 2007) a populista (MARQUES E MENDES, 2006). Nosso argumento é que o hibridismo na orientação econômica dos governos foi resultado de uma disputa pela imposição da doxa econômica, em que os principais agentes do período estiveram envolvidos.…”
Section: Introductionunclassified
“…O desdobramento do debate pode ser acompanhado em Sheahan (2002), Crouch (2005), Streeck e Yamamura (2005), Martínez (2009) e Schneider (2008Schneider ( e 2009. No Brasil, a primeira obra a adotar de modo abrangente essa abordagem é Boschi (2011), que reúne pesquisas oriundas do Núcleo de Estudos do Empresariado, Instituições e Capitalismo -NEIC/IESP/UERJ.…”
unclassified
“…Para tanto, demandou-se um forte intervencionismo, uma ampla ação pública, às avessas; a construção sob fortes contestação política e societal de novos marcos regulatórios para organizar e sistematizar as novas formas de organização produtiva e as novas obrigações do Estado. Tudo isso com o objetivo de desmanchar o aparato desenvolvimentista das décadas anteriores e, como nas palavras de FHC, desmanchar nosso legado varguista (Moraes, 2006;Velasco e Cruz, 2007;Boschi, Gaitan, 2008). fiscal e austeridade monetária; d) abertura da economia às importações e abertura financeira; e) venda de empresas públicas.…”
Section: Estratégia De Desenvolvimento E Relações Exteriores No Brasilunclassified
“…Para alguns autores esse convívio seria a grande virtude de modelo, mas para outros a política macroeconômica seria um freio ao desenvolvimento, desestimulando o investimento produtivo. Especialmente pela necessidade de manutenção de elevadas taxas de juros (Boschi, Gaitan, 2008 Nesse ponto é que as regras multilaterais de comércio alcançam significativa relevância para as políticas nacionais e, além disso, as estratégias de política externa aparecem como força incentivadora da ampliação dos espaços de manobra para o governo brasileiro. Partindo do pressuposto da necessidade de se ampliar o investimento produtivo no Brasil, com destaque para a área de inovação tecnológica e setores voltados à exportação, a atuação governamental se daria no estabelecimento de um cenário econômico propício à expansão do capital privado e, principalmente, à utilização de incentivo diretoscrédito e financiamento, incentivos fiscais e compras governamentais.…”
Section: Estratégia De Desenvolvimento E Relações Exteriores No Brasilunclassified